O Câncer de Próstata (CaP) é o tumor maligno mais comum em homens acima de 50 anos. Estima-se que um em cada seis homens terá CaP. Houve um aumento na sua incidência durante os últimos anos pela maior longevidade da população e pela facilidade e popularização de seus métodos diagnósticos.
Com o surgimento do PSA em 1979, exame laboratorial obtido pela coleta de pequena amostra de sangue do paciente, passamos a vivenciar uma alteração no perfil dos pacientes diagnosticados com o CaP.
Antigamente os tumores de próstata somente eram diagnosticados em estágios avançados com pacientes sintomáticos em decorrência do crescimento tumoral local ou por suas metástases. Situações em que o tratamento curativo não é mais possível.
Felizmente isso mudou. Hoje em dia através do screening anual – recomendado a todos os homens a partir dos 50 anos ou a partir dos 45 quando raça negra e/ou histórico familiar de CaP – passamos a diagnosticar cada vez mais tumores de próstata em fase inicial com potencial curativo. A revolução tecnológica na área nos últimos anos permite um mapeamento precoce e acurado do status oncológico do indivíduo, trazendo uma certeza prognóstica muito maior.
Importante ressaltar que os tumores de próstata inicialmente costumam ser assintomáticos, ou seja, o paciente não apresenta qualquer queixa miccional ou relacionada. Isso ocorre em virtude da lesão inicialmente surgir na zona periférica da próstata, distante do canal uretral.
Porém essa é a fase ideal de identificá-los pois nesses casos o paciente apresenta excelentes chances de cura e o tratamento se torna muito menos traumático, minimizando efeitos colaterais indesejados.
O principal fator de risco para o câncer de próstata é a idade, mas além disso, outros hábitos e problemas podem contribuir para o aparecimento da doença:
– História familiar de cálculo renal;
– Homens da raça negra;
– Obesidade/Sedentarismo.
É possível que o câncer de próstata fique assintomático durante bastante tempo, por isso é necessário fazer exames regulares, especialmente após os 50 anos, para averiguar a saúde da próstata.
No entanto, em estágio avançado, alguns dos sintomas são:
Atualmente os melhores resultados oncológicos e funcionais para a cirurgia do câncer de próstata têm sido obtidos através do uso da robótica.
O auxílio do robô permite um pós-operatório mais tranquilo, com menos dores, inchaços e sangramentos uma vez que os movimentos nessa via são muito mais precisos. O paciente recebe alta mais precocemente e retorna às suas atividades habituais também mais cedo.
Além disso, e não menos importante, os riscos de incontinência urinária e impotência sexual que eram comuns em um passado nessas cirurgias são exponencialmente reduzidos com a robótica.
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